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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Diálogos Impertinentes: Evolução e Criação.

Sem nada pra fazer? Tenho uma sugestão. Assista o debate a seguir, promovido pela Folha e PUC-SP em seu programa "Diálogos impertinentes". Durante cinco blocos, o biólogo darwnista Mário César Cardoso de Pinha e o geólogo criacionista Nahor Neves de Souza Jr respondem e discutem perguntas e idéias sobre as duas visões de mundo. Bem legal por uma série de fatores; é um debate de alto nível, em claro e bom português com um intermediador que soma e permite aos entrevistados demonstrar seu ponto de vista.   










Trio de oboés da Orquestra de Copenhagen

Como se sabe, antes dos registros fonográficos, era muito comum que um editor ou o próprio compositor fizesse arranjos das árias mais conhecidas de suas óperas para grupos menores; mais fáceis e menos dispendiosos, esses grupos constituiam-se em oportunidades de ouvir com maior regularidade essas obras. Foram uma forma tanto de difundir e disseminar o consumo por música, aumentar a lucratividade com a venda de partituras arranjadas e, indiretamente, terminou contribuindo no desenvolvimento da literatura de vários instrumentos. Especialmente na música para sopros, já no Classicismo (1750-1826) mas sobretudo no período Romântico (século XIX), eram comuns composições de obras para esses instrumentos sob o pretexto de Tema e variações de alguma ária ou mesmo ópera toda.

É o que acontece nesse trio de oboé (aliás, tá aí uma coisa que não se vê sempre). A apresentação faz parte de um programa sobre música de câmara dedicada à ópera. Eles tocam o tema de "La ti dare la mano" ('te darei a mão'), uma ária da ópera Don Giovanni de W.A. Mozart. 


"One Man Band"

Um curta de animação da Pixar muito legal. Dois "homens banda", um de sopros e percussão, outro de cordas, disputam a atenção de um menino e, claro, sua moeda. Simplesmente genial!


Lobão versus locutores da Transamérica.

Lobão é o tipo de cara que você pode até não concordar com ele em tudo, mas tem de admitir que ele fala o que pensa. Particularmente, às vezes acho que ele conduz o raciocínio com grande clareza, outras que fala uma besteira completa. Acontece que aqui ocorreu o primeiro caso. 

Nessa entrevista na rádio Transamérica, no programa chamado TransaLouca, ele sozinho expõe o argumento falho de radialistas e produtores musicais sobre o que toca hoje em dia. Acostumados com uma rotina de "tocar" mp3 e fazer piadas diariamente, os caras ainda me saem com a idéia de "o artista toca o que o povo quer ouvir"; ou seja, não sabem mais sequer o significado da palavra artista. Felizmente para os ouvintes, o Lobão tava lá, e sabia.