Da minha parte, nenhuma profissão se compara à arte de ensinar; compartilhar com os outros é um processo de ajuda mútua poderoso, uma experiência que não tem como deixar as pessoas indiferentes... Como disse Einsten, uma mente que se abre ao conhecimento jamais volta ao tamanho original.
Pode-se argumentar que só um louco escolheria a profissão de professor com a remuneração média atual... eu concordo. Louco por participar do crescimento pessoal das pessoas, louco por encarar uma dura responsabilidade, mas cujos frutos são incomensuravelmente ("êta" palavra grande!!) maiores e compensadores...
Tive a chance de tocar em alguns colégios em Santa Maria-RS quando estava na graduação. A experiência é avassaladora.
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Tocar e falar para esse público é como criar possilidades ainda inauditas... Permitir o acesso à informação, à cultura e à arte é trabalhar na construção de uma massa de indivíduos emancipados intelectualmente, com opinião própria e propósitos firmes.
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Nas fotos acima, a classe de clarineta da UFSM foi à escola Francisco Xavier demonstrar o instrumento, falar um pouco sobre música e cultura e, claro, tocar pra criançada... Repare como a atenção de crianças pequenas é absoluta. Era um silêncio impressionante...
Outra oportunidade de ouro pra mim foi a participação como instrutor na 1ª Oficina para Bandas voltada para instrumentistas de sopro e percussão. Resultado de um projeto do prof. de clarineta da UFSM, Guilherme Garbosa, a oficina foi um sucesso de público e de crítica. Atualmente já é feita duas vezes ao ano, com alunos que já se preparam para ingressar no bacharelado.
Definitivamente, trabalhar educação de base é a saída para a construção de um futuro melhor.
É isso... bom fim de semana!!!!!
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